terça-feira, 11 de junho de 2013

vivendo e deixando viver...

Boa tarde!

Não i postar nada hoje, mas lendo o blog da Polly http://amandoumdependentequimico.blogspot.com.br/2013/06/ciumentas-imagina.html, me deu vontade de contar algumas coisas...

     O post dela foi sobre ciúmes, e isso desde sempre é a minha dificuldade, desde criança, desde que soube o significado disso já sabia que eu era super ciumenta, do tipo doente, neurótica, em estágio sério, ciumes dos meus pais, meu irmão, meus amigos, namorados então nem se fala, tudo pelo medo de perder, pelo medo de decepção, ou pelo simples fato de ser "dona" da pessoa...soa meio ridículo isso, mas é a real situação...
     Com o tempo, amadurecimento, isso foi melhorando, em relação aos demais sem contar com relacionamentos. Se pelo menos fosse o sentimento dentro de mim, ficaria mais fácil de superar, mas eu sempre expus tudo, era ignorante, grosseira, escandalosa, realmente perturbada...
     No meu caso exitem várias explicações, meus pais são separados desde que tinha 1 ano, e sempre soube dos relacionamentos do meus pais (depois de separados), e não havia fidelidade, ou seja, cresci com uma visão de fidelidade manchada, com o tempo isso acabou se tornando normal, pelo mundo em que eu vivia, que foi a fase de ficar, ninguém era de ninguém, e com isso via normalidade em traição, ocasionando meus relacionamentos também infiéis, sem contar que dos meus relacionamentos 90% eram adictos...enfim, com algum tempo tomei nojo disso, de traição, de mentiras, vi que isso não levava a nada e sempre saia alguém magoado, e meu namoro hoje foi o único limpo, o único que decidi ser algo sério e horando por Deus. Comecei o relacionamento super bem, equilibrada, tranquila, ate M. me sufocar aos montes, e eu acabei regredindo nesse sentido também, porque estou falando isso? Ontem eu dei uma crise de ciumes de codependencia, de tudo...Só porque ele veio falando que voltaria a malhar, eu simplesmente me transformei, em momento algum pensei em recaídas, (mesmo sendo essa desculpa das últimas recaídas), disse que não queria que ele fosse, que ele só tinha que ir se eu fosse, e tinha que ser no mesmo horário, o pior é que eu tinha noção do que eu estava fazendo, mas não estava disposta a abrir mão. O pior não é isso, por ele é ate melhor a gente malhar junto, mas é a questão é que eu odeio academia, não suporto malhar, e eu estava disposta a gastar dinheiro, tempo, humor, só por achar que estaria controlando nesse momento...
     Depois da crise absurda, eu sai, fui andar, e decidi não ir, se ele quiser que vá sozinho, a vida é dele, ele tem mesmo que fazer o que quer, o que gosta se cuidar. Ele não me da motivo de nada, de desconfiar de nada, mas como eu já vivi nesse mundo de traição, começo a imaginar, e viajar na minha imaginação super fértil.
     Resolvemos bem depois, to mais tranquila, fazendo a minha e vivendo e deixando viver...(pelo menos tentando)

Obrigada meu Deus pelo reconhecimento dos meus erros, e pelo Senhor me da a oportunidade de me arrepender e fazer novamente!!!

A PAZ

Um comentário:

  1. De fato irmã, não podemos controlar as vontades do outro né?!
    Mas as nossas podemos. :)
    Reconhecer nossos erros é um lindo recomeço. Força aí... Estamos juntas!

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